Sistema de Mentoreamento e Discipulado

foto
SMED BÁLSAMO DE GILEADE
COORDENAÇÃO: Pr. Jeferson Viana | 
É pastor, palestrante, Ministro de Cura Interior, coordenador do SMEP (Sistema de Mentoreamento de Pastores) e SMED (Sistema de Mentoreamento e Discipulado) do Ministério Balsamo de Gileade, casado com Nívea, pai de Gabriel e Ane.

“Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função.” Efésios 4.15, 16 

SMED é a sigla para Sistema de mentoreamento e discipulado, e é assim que batizamos o sistema de discipulado criado por nós, do Ministério Bálsamo de Gileade. Nosso objetivo com o SMED é socorrer nossos parceiros que caminham conosco dentro do Ministério Bálsamo de Gileade, recebendo assessoria naquelas áreas que o Bálsamo já atende. Percebemos que existe uma necessidade de organizar a igreja debaixo de um sistema de mentoreamento e discipulado, e as igrejas que caminham conosco tem demonstrado a necessidade de se organizar num sistema que discipule de forma terapêutica.

Nosso sonho de que a igreja seja uma comunidade terapêutica fica mais perto agora com o SMED, porque o nosso sistema de discipulado pretende respeitar o DNA da igreja e, junto com o discipulado, promover cura emocional e integração relacional. Toda planta viva, todo organismo vivo, precisa que ao seu redor seja estabelecido um sistema que lhe permita crescimento contínuo e equilibrado. 

Nos últimos anos têm surgido muitos sistemas de discipulado, e todos eles muito bons, funcionais e úteis. Contudo, uma frase que ouvi do Dr. Kevin Ford, um especialista em gestão de instituições, tem me motivado a cuidar da igreja com uma outra mentalidade: “Toda instituição tem DNA, como todo ser vivo tem DNA. E as práticas que promovem crescimento e equilíbrio da instituição, precisam levar em conta e respeitar o DNA da instituição”. A ideia do Dr. Kevin, é a de que práticas que não respeitam o DNA da instituição, mesmo sendo muito bem intencionadas, tendem a matar a instituição. O SMED pretende ser essa ferramenta que cria dentro da instituição estruturas que permitem que a mesma cresça com equilíbrio, mas, respeitando o DNA implantado nela, respeitando e negociando a situação atual da instituição, para que uma intervenção brusca e indevida não acabe matando a instituição.

O texto de Efésios capítulo 4, versículos 15 e 16, citado acima, define muito o SMED, porque é uma figura de linguagem usada pelo apóstolo Paulo para falar de como a igreja se organiza e interage nos sistemas para sobreviver enquanto corpo. O SMED pretende incentivar esse crescimento de propósito e de forma planejada, mas ao mesmo tempo respeitando que o corpo está vivo e, portanto, não pode ser engessado. Corpo engessado para de viver e começa vegetar.

Por isso, nosso objetivo é lidar com isso, num ambiente com o mínimo de tensão possível, ajudando o sistema a crescer, porque crescer é parte do chamado de Deus para a igreja. Na verdade, crescer é parte do chamado de Deus para todo ser vivo. Deus nos chama à existência, pequenos e indefesos, mas ele nos convida a sair desse estado e continuar crescendo. Crescendo para mais perto dele, crescendo para desfrutar da bênção dele, para avançar no propósito que ele tem para as nossas vidas. O SMED, então, é um convite para o crescimento equilibrado, e ao estabelecê-lo na igreja local, estaremos implantando um caminho de crescimento e de discipulado com equilíbrio. 


AS QUATRO BASES DO SMED

Ao ser instalado na igreja local, o SMED estabelece quatro bases sólidas para equilibrar a comunidade e mantê-la num crescimento constante:

1ª BASE: CONJUNTO DE CRENÇAS ABSOLUTAS
A primeira base é um conjunto de crenças absolutas para a instituição. Essas crenças vão ajudar o discípulo a entender o que a instituição é e qual a direção para onde ela está indo. Isso tanto ajuda a atrair as pessoas que queremos atrair e que vão andar conosco, quanto ajuda eliminar aquelas pessoas que estão conosco, mas que de fato não queriam estar, aquelas que não têm o nosso dom, não tem o nosso chamado. 

Quando essas crenças absolutas a respeito da instituição são estabelecidas, algumas pessoas descobrem que elas não querem estar conosco e é muito melhor, inclusive, que elas não estejam, porque a presença delas não ajudará, não abençoará, tem um outro lugar que elas funcionarão melhor, servirão a Deus melhor do que andando conosco.

2ª BASE: DISCIPULADO E ADMINISTRAÇÃO DA COMUNIDADE
A segunda base é uma rotina de funcionamento que integra discipulado e administração da comunidade. Por que essa rotina integrada é importante? Porque a igreja precisa produzir discipulado e crescimento, mas ao mesmo tempo a igreja precisa cuidar de si como instituição, ela precisa que seus programas funcionem, e, em geral, essas duas vertentes da igreja competem quando o indivíduo que faz parte da igreja, o discípulo que pertence à instituição, tem que escolher entre cuidar da saúde da instituição ou cuidar da sua própria saúde espiritual e emocional. 

Então, a ideia dessa segunda base é integrar essas duas coisas, para que o indivíduo seja construído, enquanto constrói a instituição, mas sempre dando prioridade para a construção do indivíduo, porque indivíduos desconstruídos vão fazer mal para si mesmos e para comunidade. 

3ª BASE: FOCO EM RELACIONAMENTO ACIMA DOS RESULTADOS E OBJETIVOS
A terceira base é um foco em relacionamento acima dos resultados e objetivos. Essa base está fortemente enraizada em nosso conceito de trios de mentoreamento. 
Trabalhamos com trios de mentoreamento para que as pessoas nunca tenham que andar sozinhas. Em nosso sistema, trio é muito mais um conceito ligado à ideia de Salomão de “cordão de três dobras” do que um número. E o conceito de trios de mentoreamento implica que precisamos de um número pequeno suficiente para gerar intimidade, mas grande o suficiente para que a intimidade não gere codependência, e trio é basicamente isso. 

Nosso objetivo com essa terceira base de focar em relacionamento acima de resultados e objetivos, implica que os relacionamentos serão incentivados para gerar crescimento e que todo trabalho feito e todo crescimento dentro da política eclesiástica da instituição, vão ocorrer dentro de um sistema que se relaciona, onde as pessoas lidam umas com as outras, suportam uns aos outros, abençoam uns aos outros, se importam uns com os outros, e todas as vezes que tivermos que optar entre dar resultado e cuidar de pessoas, a nossa escolha será cuidar de pessoas.

4ª BASE: CAMINHO SEGURO DE APRENDIZADO PROGRESSIVO E CONSTANTE
A quarta base do SMED é um caminho seguro de aprendizado progressivo e constante. O SMED oferece um conjunto de materiais estabelecidos num trilho de crescimento progressivo e constante. 
Já estabelecemos materiais para o sistema de discipulado crescer com aprendizado e, claro, esse é o SMED do Ministério Bálsamo de Gileade, um ministério que é focado em construir na igreja uma comunidade terapêutica. Portanto, os nossos materiais são ferramentas que, ao mesmo tempo que trabalham as questões espirituais e teológicas, trabalham também as questões emocionais e relacionais, fazendo com que nosso programa de discipulado seja alguma coisa bem contemporânea, alguma coisa que tem a ver com nosso tempo. 

Dentro de nossos materiais sugeridos, sempre deixamos uma brecha para adaptação, para negociação, porque entendemos que dentro do DNA da instituição pode haver a necessidade de um acréscimo que supra numa necessidade daquele momento. 


EM QUEM O SMED FOI INSPIRADO?

O padrão estabelecido pelo SMED pode ser claramente visto em três eventos inspiradores que vemos nas escrituras.

INSPIRADO NO MINISTÉRIO DE MOISÉS
O primeiro evento inspirador é o conselho de Jetro a Moisés, num momento em que Moisés tinha o grandioso desafio de pastorear, no deserto, um rebanho de mais de um milhão de pessoas. Jetro percebe que Moisés está se exaurindo tentando resolver as demandas do seu rebanho uma a uma. Jetro, então, ajuda Moisés a criar um sistema que se assemelha, dado os devidos descontos, ao nosso sistema de discipulado. 

O que Jetro ajuda Moisés a construir seria um sistema que basicamente atacaria em duas frentes. A primeira frente, seria ministrar ao inconsciente coletivo. Jetro aconselha Moisés a ensinar ao povo através de sermões e ministrações, para mudar a mentalidade do povo, fazendo com que eles começassem a pensar de acordo com o conjunto de crenças estabelecido por Deus para eles. Assim, se todas as pessoas escutassem a mesma coisa, e fossem treinadas a pensar de acordo com o padrão divino, resolver pequenos problemas seria muito mais fácil, porque as pessoas teriam apenas que aplicar à situação específica enfrentada, o conceito que já foi aprendido coletivamente.

O segundo ponto do sistema de Jetro é o atendimento pessoal que aconteceria dentro de um sistema de inter pastoreamento, onde uma geração cuidaria da próxima geração, que cuidaria da próxima geração, que cuidaria da geração seguinte. 

Essas duas vertentes do sistema de Jetro no ministério de Moisés, podem ser notadas dentro do nosso SMED. Nós ajudamos as pessoas a acreditarem corretamente, e as acompanhamos individualmente num sistema onde ela tem alguém envolvido com ela, se esta quiser ser discipulada.

INSPIRADO NO MINISTÉRIO DE JESUS
O próximo evento inspirador é o ministério de Jesus. Depois de Moisés, o ministério de Jesus nos ensina muito sobre o sistema de discipulado.
Jesus divide os seus discípulos para trabalharem juntos, enquanto os ensina coletivamente e recebe deles feedback de coisas que não conseguiram resolver sozinhos. Ao mesmo tempo que Jesus cuida deles coletivamente, eles cuidam uns dos outros, as vezes em duplas, as vezes em trios. Às vezes para trabalhar, Jesus os divide em duplas, às vezes eles são chamados juntos como Pedro, Tiago e João, em trios. Portanto, Jesus sistematiza para acompanhar de perto grandes quantidades de pessoas.

Quando vejo, por exemplo, a segunda geração de Jesus, ela é formada de 72 discípulos. Entendo que Jesus não colocou cada um dos seus discípulos para cuidar de uma nova geração, mas sim os colocou em duplas para cuidar de uma nova geração.

INSPIRADO NA IGREJA PRIMITIVA
O próximo evento inspirador para nós é a Igreja Primitiva. Eu penso que a principal contribuição da Igreja Primitiva para nosso SMED é a dependência com que eles vivem um sistema que não é tão oficial assim.

Notamos claramente na Igreja Primitiva que a coisa mais importante para eles era estar juntos e cuidar uns dos outros, embora eles tivessem uma chamada da parte de Deus para ir e fazer discípulos de todas as nações, essa chamada era alguma coisa automática para eles na medida em que viviam como abençoadores e fortalecedores uns dos outros, e isso tem muito a ver com a fala de Jesus em Atos 1.8, quando ele diz: “Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas...”. 

Jesus estabelece para o discipulado o verbo “ser”, nos chamando para ser primeiro e fazer depois. Na verdade, quando decidimos ser testemunhas, o resto acontece automaticamente e notamos isso muito claramente ao estudarmos a Igreja Primitiva no livro de Atos e nas epístolas.

O foco deles era conhecer a Deus, se relacionar uns com os outros e, fazer Deus conhecido, passava a ser uma coisa automática.

O SMED está disponível para você!

Pr. Jucimar Ramos

Agendamento para implantação do SMED
Pr. Jeferson Viana e Nívea Viana (27) 99859-6314 



NOSSA VISÃO DE VOLUNTARIADO

No ministério Bálsamo de Gileade todos são voluntários, os que coordenam, os que lideram, os que palestram, os que fazem trabalho braçal, sem exceção. A voluntariedade nos motiva a fazer tudo que fazemos, por isso, a voluntariedade é um dos nossos valores mais importantes e mais ressaltados.

Quero desafiar você a entender e aceitar esse valor em seu coração, de forma total e completa. “pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que foram confiados a vocês, mas como exemplos para o rebanho. Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória.” (1 Pedro 5. 2-4 NVI) Pedro estava realmente afirmando que o jeito de Deus ser servido corretamente é o serviço feito de livre vontade. Pedro ousa nomear algumas razões porque o serviço de alguns não é voluntário. Na ganância, por exemplo, algumas pessoas servem esperando resultado financeiro. Na necessidade de poder e domínio, alguns servem porque se deleitam em se sentir dominando outras pessoas. Mas Pedro nos incentiva abrir mão dessas e todas as outras razões e passar a servir voluntariamente dizendo que “Quando o Supremo Pastor se manifestar, nos premiará com a coroa da glória.” O que Pedro está dizendo é que nossa recompensa vem de Deus e não das pessoas.

A voluntariedade está firmada na eternidade. Quem serve a Deus e ao seu irmão voluntariamente, o faz por causa da promessa divina de que quando essa vida passar, receberemos de Deus o que ele prometeu nos dar como prêmio do nosso servir. “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.” (2 Coríntios 9. 7 NVI) A ideia de Paulo, semelhante a fala de Pedro é que se nossa doação não for voluntária, Deus não a receberá de nossas mãos.

Por isso cobramos de todas as pessoas que ofertam dinheiro, bens e serviço, conosco a Deus e ao povo, que haja voluntariedade nisso, porque Deus não aceitará nada que for trazido diante dele se não for dado com a alegria da voluntariedade.

SEMEANDO NO REINO
Queremos dar a você, a oportunidade de semear com seu trabalho, oração, bens, mas apenas voluntariamente. Voluntarie-se entrando em contato: (27) 99771-6314 contato@balsamodegileade.com.br
PARA OFERTA VOLUNTÁRIA: INSTITUTO BÁLSAMO DE GILEADE  |  CNPJ: 18.882.790/0001-41 Caixa Econômica  |  Agência:  3084  |  Conta: 1839-3  |  Op.: 003  ||  Pr. Jucimar Ramos  |  Caixa Econômica  |  Agência: 3489 | conta: 16746-0  |  Op.: 013 | CPF: 022.699.057-50
Grande será sua colheita. “o que semeia em abundância, em abundância ceifará…” 2 Coríntios 9.6